Por Luiz Fellipe Gustavo e Thiago Rabetine
Mesa de debates da Semana Acadêmica de Letras
A décima segunda edição da Semana Acadêmica de Letras (SAL) com o tema “Interfaces no Campo das Letras: Atuação, Pluralidade e Oportunidade” ocorreu no campus Seropédica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) do dia 30 de outubro ao dia 01 de novembro oferecendo palestras, mesas-redondas, oficinas e minicursos.
A discente de letras e integrante da comissão organizadora da semana acadêmica, Lívia Daniel, ministrou o minicurso “Interseções possíveis: a área de letras e o pensamento ecológico” e explicou que o tema do evento aborda os caminhos viáveis do curso “A galera acaba não sabendo muito bem como que a ecologia pode ter a ver com a área de letras. Mas é justamente isso: ‘Interfaces no campo de letras’. A gente surgiu aí com essa ideia de minicurso e foi bacana. O pessoal engajou muito, ficou muito surpreso com a relação”. Lívia contou que a edição do evento ocorreu depois de um hiato “A gente surgiu com a décima segunda edição dessa semana depois de um tempo sem nenhuma movimentação desse tipo no curso e até sem representação no diretório acadêmico. Então nós estamos vindo com toda a força, com toda a vontade”.
De acordo com a professora de língua inglesa da UFRRJ e coordenadora dos cursos de letras de Seropédica, Adriana Lessa, a SAL passava por um período de suspensão por conta dos efeitos da pandemia sobre a comunidade acadêmica “Tem um simbolismo especial essa retomada da Semana Acadêmica de Letras como uma ressurgência do protagonismo estudantil no nosso curso, que era algo que fazia muita falta e que a gente considera como um pilar imprescindível para a qualidade acadêmica, para o sucesso acadêmico e o objetivo social maior dos cursos de letras”. Adriana conta que os estudantes foram responsáveis por pensar e organizar o evento “Eles queriam algo que fosse muito relacionado à realidade atual que eles vão enfrentar ao se formarem, ao saírem desse curso. Então, eles queriam que tivesse um viés, tanto de trazer oportunidades vinculadas ao mundo do trabalho, quanto interfaces e vieses interdisciplinares da nossa área.”
“Tem um simbolismo especial essa retomada da Semana Acadêmica de Letras como uma ressurgência do protagonismo estudantil no nosso curso, que era algo que fazia muita falta e que a gente considera como um pilar imprescindível para a qualidade acadêmica, para o sucesso acadêmico e o objetivo social maior dos cursos de letras” (Adriana Lessa, Coordenadora de Letras em Seropédica).
Estudantes ajudaram na organização do evento
Lessa falou também sobre o curso que ministrou com o tema “Linguagem, neurodiversidade e educação: interfaces necessárias” e explicou a importância de uma educação anticapacitista “A gente fez um minicurso para tratar da importância de futuros professores de línguas terem uma visão anticapacitista no que diz respeito à neurodiversidade. Quando a gente fala da aprendizagem de línguas isso é uma pauta muito importante porque a relação com a linguagem é um dos principais fatores pra gente ter uma postura anticapacitista enquanto professores. Entender que diferentes indivíduos têm relações diferentes com a linguagem, se comunicam de formas diferentes e não assumir pressupostos que caracterizam determinada pessoa de forma preconceituosa”.
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